
27 de setembro de 2020 | 21h59
MONTEVIDÉU - A Frente Ampla, coalizão de esquerda que governou o Uruguai entre 2005 e 2020 e Montevidéu desde 1990, manteria a Intendência (governo regional) da capital, segundo as primeiras projeções de voto publicadas no país sul-americano. A consultoria Cifra divulgou no Canal 12 sua projeção de saída, o que daria 51% de vantagem à Frente Ampla - com vantagem para Carolina Cosse sobre seus correligionários Álvaro Villar e Daniel Martínez - sobre o único candidato da coalizão do governo nacional, Laura Raffo, que ficaria com 40%.
O jornal La Diaria e a TV Ciudad ofereceram sua projeção de exibição - com uma amostra de 30 a 40% - com claras vitórias para a Frente Ampla em seus bastiões de Montevidéu e Canelones (sul) e para o Partido Nacional (PN, centro-direita), o mesmo do Presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, em seus feudos históricos Colônia (sudoeste) e Maldonado (sudeste).
Esses dados também mostram um empate técnico entre as duas formações no departamento de Paysandú (oeste), onde a FA agora governa, e uma pequena diferença entre a coalizão de esquerda e o PN em Salto (oeste). Uruguai celebra eleições departamentais e municipais marcadas pela emergência sanitária que vive o país sul-americano desde 13 de março, quando foram detectados os primeiros casos de covid-19.
As 7.130 assembleias de voto encerraram às 19h30 (22h30 GMT) e até então 85% do censo - o mesmo número de 2015 - foi às urnas, conforme confirmado pela Justiça Eleitoral. Cerca de 2,7 milhões de cidadãos foram chamados a votar para eleger os governantes de seus 19 departamentos (províncias) e 125 municípios para o período 2020-2025. /EFE
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