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Coalizão de potências quer que Otan integre liderança da ofensiva na Líbia

EUA, França e Reino Unido defendem maior proeminência da organização, que vem tendo papel coadjuvante na ação militar contra as forças de Kadafi

Atualização:

Os Estados Unidos, a França e o Reino Unido chegaram a um acordo sobre o papel de maior liderança que a Otan deve assumir na ofensiva militar contra Líbia, segundo a Casa Branca. Na semana passada, resolução do Conselho de Segurança da ONU aprovou a ação bélica contra as forças do ditador líbio Muamar Kadafi.

 

 

Países membros da aliança do Atlântico norte vêm liderando a ofensiva, mas a organização em si, até o momento, tem atuado como coadjuvante. Nesta terça foi anunciado que a Otan vai cuidar do embargo de armas contra a Líbia, fiscalizando as cargas navais e aéreas destinadas ao país governado por Kadafi há mais de 40 anos.

 

Barack Obama, que chegou nesta terça-feira a El Salvador para encerrar tour pela América Latina, conversou com o primeiro-ministro britânico David Cameron e o presidente francês Nicolas Sarkozy, e os três teriam chegado à conclusão de que a Otan deve estar no comando da ação militar contra as forças de Kadafi.

 

A porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da França, Christine Faes, disse nesta terça-feira que a Otan deve aumentar sua influência na ofensiva à medida que os Estados Unidos se retirem."Quando os norte-americanos decidirem recuar um pouco, a Otan poderá entrar para oferecer apoio, isso está relativamente claro", afirmou.

 

A Otan é composta por 28 países, que têm tido opiniões divergentes sobre o papel que a aliança deve ter na ação militar na Líbia. Uma reunião acalorada entre embaixadores da Otan na segunda-feira não conseguiu chegar a um acordo sobre o comando da operação para garantir uma zona de exclusão aérea. (com Reuters)

 

 

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