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Coalizão destrói reservas financeiras do EI em ataques aéreos

De acordo com porta-voz da coalizão internacional contra o grupo jihadista, o coronel americano Steve Warren, prejuízo dos terroristas pode chegar a 'centenas de milhões de dólares'

Atualização:

WASHINGTON - Centenas de milhões de dólares em dinheiro foram destruídas em ataques aéreos da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos contra reservas financeiras do grupo Estado Islâmico (EI), disse um porta-voz das forças armadas americanas na quarta-feira.

Aviões da coalizão dispararam contra mais dez reservas de dinheiro durante o fim de semana, disse o coronel americano Steve Warren, porta-voz da campanha que os Estados Unidos dirigem contra o EI na Síria e no Iraque.

Imagem divulgada pelos EUA mostra centro financeiro do EI em Mossul, no Iraque, sendo bombardeado em janeiro Foto: Combined Joint Task Force-Operation Inherent Resolve via AP

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"Não temos um número exato que estamos dispostos a anunciar. Pensamos que beira as centenas de milhões de dólares", informou Warren a jornalistas por videoconferência, falando de Bagdá.

"Evidentemente, é impossível queimar cada uma das cédulas. Assim, supomos que puderam recuperar um pouco (do dinheiro). Mas achamos que foi uma série de ataques importantes que impôs verdadeiras perdas à sua carteira", disse.

Os ataques às reservas de dinheiro são parte de uma estratégia da coalizão internacional para desmoronar as fontes de recursos do grupo. Outro exemplo do plano são os bombardeios de infraestruturas petroleira sob controle do EI.

Warren afirmou que a demonstração de que estas medidas têm uma repercussão são os relatórios que falam sobre os cortes nos soldos dos soldados do EI, que em certos casos foram reduzidos à metade. "Assim, isto é para nós um indicador muito importante que mostra que estes ataques contra sua capacidade de gerar ganhos estão apertando-os um pouco", acrescentou Warren. 

Além de vender petróleo extraído de território sob o seu controle, o Estado Islâmico também tem conseguido recursos por cobrança de taxas, venda de antiguidades e ataques contra bancos no seu território, disseram as autoridades americanas. / AFP e REUTERS

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