MOSSUL, IRAQUE - Pelo menos 37 combatentes do grupo Estado Islâmico (EI), entre eles alguns dirigentes, morreram nesta quarta-feira, 30, em ataques da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos na província de Nínive, no norte do Iraque. Segundo o chefe da comissão de Segurança de Nínive, Mohamed al-Bayati, vários mísseis atingiram sedes do EI na cidade de Mossul, capital da província e principal reduto do grupo extremista no país.
O primeiro bombardeio da coalizão, de acordo com Al-Bayati, foi contra uma delegacia de polícia, mas o segundo foi direcionado a uma reunião de líderes do EI em um novo complexo governamental, perto da Ponte da Liberdade, nas margens do rio Degla. Nesses ataques, 20 combatentes jihadistas morreram, entre eles Jalaf Husein Jalaf, líder militar do autoproclamado Estado de Degla, e Mahmud Salama, responsável administrativo do EI pelos presos e executados pelo grupo.
No norte de Mossul, outros 17 jihadistas foram mortos e 12 ficaram feridos, segundo o responsável de Segurança da União Patriótica do Curdistão, Gayaz al Suryi. Os ataques aéreos ocorreram em uma fábrica em Bashiga, onde era realizada uma reunião do EI.
A cidade de Mossul está em poder do EI desde junho de 2014, quando o líder jihadista do grupo, Abu Bakr al-Bagdadi, declarou um califado nos territórios sob seu controle no Iraque e na Síria.
Ofensiva. Na terça-feira 29, outros integrantes do grupo extremista haviam sido mortos em ofensivas da coalizão internacional, que tenta tirar Mossul das mãos dos jihadistas.
De acordo com o comandante das forças curdas "peshmergas", Rashad Kalali, dez combatentes do EI morreram e quatro ficaram feridos na terça em um ataque aéreo contra uma sede do grupo na região de Al Kuair, ao sudeste de Mossul.
Além disso, um responsável de Segurança de Mossul, Hokar al Yaf, declarou que o autoproclamado ministro da Saúde do EI, Falah al-Saklawi, morreu em um ataque de um avião não-tripulado registrado no bairro de Al Zirai de Mossul há alguns dias. /EFE