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Colômbia impede parentes de Maduro de fugir de apagão, que chega ao sexto dia

Órgão migratório do país barrou um primo do presidente venezuelano e outras nove pessoas - incluindo seis crianças - que tentavam chegar até a cidade litorânea de Riohacha, onde esperariam uma solução para a crise energética que afeta a Venezuela

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Por Redação
Atualização:

PARAGUACHÓN, COLÔMBIA - A Migração Colômbia, órgão responsável pelo controle das fronteira do país, impediu a entrada de dez pessoas próximas ao governo de Nicolás Maduro, incluindo um primo do contestado presidente venezuelano, que tentavam entrar no país pelo Departamento (Estado) de La Guajira.

Segundo a pasta, eles pretendiam passar alguns dias na Colômbia enquanto esperariam uma solução para a crise energética sem precedentes que atinge e Venezuela e entrou hoje no sexto dia.

Passaportes do primo de Nicolás Maduro (alto à esq.) e outras três adultos ligados a ele que tiveram a entrada barrada pela imigração colombiana Foto: Migração Colômbia

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Os dez pretendiam chegar até a cidade de Riohacha, na região caribenha da Colômbia e a cerca de 90 quilômetros da fronteira, onde disseram que passariam 5 dias pois "o calor no país estava impossível".

A Migração Colômbia identificou o primo do presidente Venezuelano como Argimiro Berde Maduro Moran e disse que ele tentou entrar no país acompanhado de sua mulher, seus três filhos, sua cunhada e o marido dela, além dos três filhos do casal. 

O diretor geral de Migração da Colômbia, Christian Krüger Sarmiento, afirmou que a medida foi tomada de maneira soberana e discricionária por parte da autoridade migratória colombiana. 

Argimiro Berde Maduro Moran (de branco) tentou entrar na Colômbia com outros 3 adultos e 6 crianças para escapar da falta de energia em seu país Foto: Migração Colômbia

"Não vamos permitir que enquanto o povo da Venezuela morre nos hospitais por falta de energia pessoas próximas ao regime de Maduro entrem na Colômbia para passar férias fugindo da realidade de um povo que agoniza", afirmou Sarmiento.

"Essas pessoas que não admitimos ontem estavam em uma lista com mais de 300 nomes de pessoas próximas ao ditador Maduro que não permitiremos que ingressem ou transitem pela Colômbia livremente", completou.

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