BOGOTÁ - O governo colombiano rechaçou nesta segunda-feira, 23, o pedido das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) para que a União das Nações Sul-Aamericanas (Unasul) convoque uma assembleia para discutir o conflito interno no país.
De acordo com o vice-presidente Angelino Garzón, o governo Juan Manuel Santos não aceitará intermediários para eventuais diálogos com a guerrilha. "O governo exige que as Farc sejam capazes de dizer ao povo colombiano que a violência não tem sentido", disse.
Garzón ainda ressaltou que a guerrilha deve libertar todos os reféns em seu poder sem condições e abandonar o terrorismo se quiser negociar com o governo. "Se fizerem isso, terão toda a generosidade do presidente para começar os diálogos de paz", acrescentou.
Em uma carta divulgada hoje, a guerrilha pediu à Unasul que convoque uma assembleia para expor sua visão do conflito armado e reiterou sua disposição em buscar uma saída política para a guerra civil na Colômbia.
Garzón, que hoje retomou as parcialmente as funções após ter operado o coração, insistiu que os temas relacionados à guerrilha são conduzidos pessoalmente por Santos.