19 de março de 2009 | 20h31
Os EUA afirmaram que uma embarcação militar de pesquisa foi acossada e ameaçada por barcos de bandeira chinesa em águas internacionais. A China alegou que um navio norte-americano estava fazendo pesquisa em sua zona econômica exclusiva. Keating disse que os chineses comportaram-se de "maneira agressiva e inoportuna" e não parecem "dispostos a agir de acordo padrões aceitáveis de comportamento". Em sua declaração escrita, ele afirmou que as ações foram "ilícitas e perigosas".
O presidente norte-americano, Barack Obama, assinalou na semana passada a necessidade de comunicações mais frequentes e intensas com a China para evitar confrontos militares que possam prejudicar o relacionamento crucial para resolver a crise financeira global. Os EUA também pressionam a China a permitir visitas e mais contatos entre funcionários dos países e pediu que o país forneça mais informações sobre seus enormes gastos militares.
"Um relacionamento maduro e construtivo entre os exércitos é uma difícil realidade atualmente", disse Keating, acrescentando que os contatos militares com o Exército de Libertação do Povo Chinês "ficou abaixo das expectativas em 2008". Keating também afirmou que a melhora das relações entre Taiwan e China é um bom sinal e mostra que a região está "de alguma forma estável".
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