Comandante envolvido em massacre é afastado do Exército colombiano

Inicialmente, mortes de policiais de elite da Divisão Antinarcóticos foram consideradas acidentais. Depois, foram confirmados assassinatos à queima-roupa

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Por Agencia Estado
Atualização:

O coronel do Exército colombiano Bayron Carvajal, comandante do grupo de soldados que matou, no dia 22 de maio, 10 policiais de uma equipe de elite da polícia antinarcóticos da Colômbia, foi afastado do serviço ativo, confirmou o comandante da instituição, general Mario Montoya. O coronel Carvajal dirigia o Batalhão de Alta Montanha no Vale do Cauca, sudoeste do país. Uma patrulha militar da unidade matou um civil e 10 policiais de elite da Divisão Antinarcóticos, dia 22 de maio. O general Montoya explicou que o objetivo do afastamento foi "indiscutivelmente manter a imagem positiva de nosso Exército, por um lado, e também facilitar a investigação" do caso. Carvajal está detido desde o dia 1º de junho, juntamente com um tenente, um sargento e cinco soldados, por ordem da Promotoria, que vê indícios de homicídio múltiplo. As 11 mortes foram consideradas, inicialmente, como um caso de "fogo amigo". Mas, pouco tempo, depois os investigadores descobriram que os policiais foram mortos à queima-roupa apesar de estarem usando uniformes e distintivos. Segundo fontes da Promotoria Geral, os militares teriam cometido o massacre a serviço dos narcotraficantes.

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