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Começa campanha presidencial no Equador

Favorito para vencer no primeiro turno, presidente Rafael Correa faz comício em mercado popular de Quito

Por QUITO
Atualização:

Com comícios e caravanas dos candidatos, começou ontem oficialmente a campanha para as eleições presidenciais equatorianas, marcadas para 17 de fevereiro. O favorito é o presidente Rafael Correa, que lidera as pesquisas de opinião. Seus principais adversários são o banqueiro de direita Guillermo Lasso, o ex-presidente Lucio Gutiérrez e o milionário Álvaro Noboa. Cerca de 11,5 milhões de equatorianos irão às urnas para eleger o presidente, o vice, 137 deputados e 5 parlamentares para o Parlamento Andino. A campanha se estenderá até o dia 14 de fevereiro. Se nenhum candidato à presidência ultrapassar os 50% dos votos, um segundo turno será realizado em 7 de abril - mas se o vencedor obtiver 40% das intenções e o segundo colocado, menos de 30%, a segunda rodada da votação não ocorre.Correa, no poder desde 15 de janeiro de 2007, esteve ontem em um mercado da capital, Quito, e viajou, em seguida, para o litoral do país. Ele pediu à população equatoriana que apoie "não uma pessoa, mas um projeto". "Nossa revolução é irreversível", disse o presidente, que chegou ao mercado antes do amanhecer.O presidente equatoriano é o líder do movimento de esquerda Aliança País. De acordo com sondagens, ele deve vencer no primeiro turno. Correa teria hoje 60,6% das intenções de voto, segundo pesquisa Perfiles de Opinión, realizada em dezembro.A vantagem sobre seus adversários é grande. Em segundo lugar vem Lasso, do movimento Criando Oportunidades (Creo), com 11,2% das intenções de voto. Muito atrás estão Gutiérrez, do partido Sociedade Patriótica, com 4,5%, o esquerdista Alberto Acosta, antigo aliado de Correa, com 3,5%, e Noboa, do Partido Renovação Patriótica (Prian), que tem apenas 1,8%. Na quarta-feira, o Parlamento autorizou uma licença de 30 dias para que Correa possa passar o próximo mês em campanha - a chefia de Estado passou para as mãos do vice-presidente, Lenín Moreno. . / REUTERS e AFP

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