Começa na terça assembléia da ONU sobre aids

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Por Agencia Estado
Atualização:

Três questões dominarão o debate sobre o primeiro plano de ação global contra a epidemia de HIV/Aids - o principal resultado esperado da sessão especial da Assembléia Geral das Nações Unidas que a partir de amanhã reúne três mil representantes de governos, organizações cívicas e humanitárias, entidades filantrópicas e empresas farmacêuticas em Nova York. Fora da sede da ONU, centenas de manifestantes iniciaram ontem protestos que devem se repetir nos três dias do encontro. O tema mais importante é a busca de um equilíbrio entre prevenção e tratamento nas estratégias de combate à doença, que nas últimas duas décadas atingiu 58 milhões de pessoas, matou 22 milhões, cresce na antiga União Soviética, no Caribe e do Sul-Sudeste da Ásia e já é uma catástrofe na África, onde vivem dois terços dos 36 milhões de portadores. Até recentemente, especialistas de países ricos e pobres tendiam a minimizar os investimentos no tratamento, por causa do preço exorbitante do coquetel anti-retroviral e das dificuldades do sistemas nacionais de saúde de administrá-lo. O segundo tópico das discussões é falta de dinheiro para dar substância ao compromisso que a maioria dos países assumiu para combater a doença. A outra questão é saber quem administrará o fundo global, cujos recursos apoiarão os programas nacionais de combate a aids, malária e turbeculose (a doença que mata metade das pessoas infectadas) nos países pobres.

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