Começam as conversações sobre crise nuclear da Coréia do Norte

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Por Agencia Estado
Atualização:

Os EUA, a Coréia do Norte e outros quatro países iniciaram nesta quarta-feira em Pequim um encontro para debater a crise provocada pelo programa nuclear norte-coreano, enquanto Pyongyang insistia em sua exigência de um pacto de não-agressão com Washington. Em torno de uma grande mesa hexagonal instalada em um edifício cor de tijolo de propriedade do governo chinês, anfitrião do encontro, diplomatas dos dois países, acompanhados de seus colegas do Japão, Coréia do Sul, Rússia e China trocaram apertos de mãos, dirigindo-se em seguida para a primeira reunião, iniciada por volta das 9h00 (hora local). Os EUA dizem que a Coréia do Norte tem de pôr fim imediato a seu programa nuclear, enquanto que Pyongyang exige em troca garantias de segurança e ajuda econômica. O subsecretário de Estado americano, James Kelly, e o vice-chanceler norte-coreano, Kim Jopng Il, também trocaram apertos de mão antes do início das conversações, e em seguida suas delegações se sentaram lado a lado para o encontro. O representante chinês pediu aos demais participantes uma atitude ?calma e paciente? durante as negociações. A Coréia do Norte insistiu hoje em sua exigência de um pacto de não-agressão com o aliado-chave da Coréia do Sul - os EUA - dizendo que não desistirá de sua ?força de contenção nuclear? por nada menos do que isso. Os EUA devem ?esclarecer sua intenção de mudar sua política hostil em relação (à Coréia do Norte) e concluir um tratado de não-agressão? com Pyongyang, disse hoje o jornal oficial norte-coreano Rodong Sinmun em um comentário divulgado pela agência norte-coreana KCNA. Funcionários americanos disseram acreditar que a Coréia do Norte tem uma ou duas ogivas nucleares. e especialistas dizem que o país poderá peroduzir outras cinco ou seis nos próximos meses. A reunião desta manhã, que se estendeu por quase cinco horas, transcorreu ?estável e tranqüila?, segundo o porta-voz da delegação sul-coreana, Shin Bong-kil.

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