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Comissão do Senado dos EUA diz que Rússia interferiu na eleição presidencial de 2016

Grupo avaliou relatórios produzidos por agências de inteligência por 14 meses; resultado contrasta com opinião da Câmara e com alegações do presidente Donald Trump

Atualização:

WASHINGTON - A Comissão de inteligência do Senado dos EUA afirmou nesta quarta-feira, 16, que concorda com relatórios produzidos por agências de inteligência em 2017 que concluíram que a Rússia interferiu na eleição presidencial americana de 2016. Os estudos concluíram que a ação de Moscou teve como objetivo prejudicar a candidatura da democrata Hillary Clinton e ajudar o republicano Donald Trump.

Comissão do Senado dos EUA concordou com relatórios de agências de inteligência sobre interferência dos russos na eleição presidencial de 2016, que elegeu Donald Trump. Foto: REUTERS/Carlo Allegri

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O republicano Richard Burr, presidente da Comissão, disse em comunicado que sua equipe passou 14 meses "revisando as fontes, o trabalho de propaganda e o trabalho analítico" produzido pelos organismos de inteligência. "Não vemos razão para contestar as conclusões", afirmou Burr.

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O resultado contrasta com a avaliação da Comissão de Inteligência da Câmara, que chegou a concordar com a maior parte dos relatórios, mas disse que as agências "não empregaram o trabalho analítico adequado" para avaliar as intenções do presidente russo, Vladimir Putin.

Os legisladores ressaltaram que concordam que Putin quis prejudicar Hillary, mas não acham que isso significou que quis ajudar Trump. / AP

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