26 de janeiro de 2010 | 14h33
Apesar da independência do BC e do mandato de seis anos de seu presidente, o Executivo pode exonerá-lo por decreto, como fez a presidente Cristina Kirchner. Porém, antes disso, a presidente tem que submeter sua decisão à análise da comissão bicameral, formada especialmente para tratar este tipo de caso. Cristina omitiu essa etapa do processo e abriu a crise, que já dura desde o dia 4 de janeiro. Redrado garantiu sua permanência no cargo com o aval da Justiça até a última sexta-feira. Tecnicamente, ele ainda é o titular da autoridade monetária, mas a diretoria do BC, ligada ao governo, deu posse ao vice-presidente da instituição, Miguel Pesce, como presidente.
A primeira medida de Pesce foi proibir a entrada de Redrado no edifício do BC, que foi barrado pela Polícia Federal. Depois de expor sua defesa perante a comissão parlamentar, Redrado poderia apresentar sua renúncia e encerrar o caso, segundo versões da imprensa local e de fontes ligadas ao economista.
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