
02 de novembro de 2015 | 15h25
MOSCOU - A companhia aérea russa Metrojet, nome comercial da empresa Kogalymavia, proprietária do Airbus A321 que caiu sábado no Egito com 224 pessoas a bordo, devia dois meses de salários aos seus funcionários, informou nesta segunda-feira, 2, o Serviço Federal de Trabalho da Rússia, Rostrud.
Um porta-voz do Rostrud confirmou à agência Ria Novosti que o atraso foi descoberto na investigação iniciada após o acidente.
"Estamos determinando a quanto chega a dívida total", assinalou o porta-voz.
A investigação também vai checar se as normas de segurança do trabalho estavam sendo respeitadas, como condições de descanso e exames médicos e psicológicos dos pilotos".
Vsevolod Bukolov, que lidera a investigação, assinalou que, "caso sejam encontradas irregularidades no cumprimento das normas trabalhistas, os culpados serão responsabilizados".
A Kogalymavia iniciou suas operações em 1993 e desde 2005 realizava principalmente voos fretados para destinos turísticos. /EFE
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