Computador com dados da Trump Tower e investigação sobre Hillary é roubado nos EUA

Laptop de funcionária do serviço secreto americano foi levado junto com documentos 'importantes' e cartão de acesso ao prédio da organização

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Por Redação
Atualização:

NOVA YORK - Um laptop de uma funcionária do serviço secreto dos Estados Unidos que continha informações sobre a Trump Tower e a investigação dos polêmicos e-mails da ex-candidata democrata Hillary Clinton foi roubado na quinta-feira 16 no Brooklyn, em Nova York, informaram nesta sexta-feira, 17, fontes policiais.

O computador foi levado junto com outros documentos importantes do carro da agente, que estava estacionado em frente a sua residência, por um indivíduo que chegou ao local do roubo em outro carro e partiu a pé, de acordo com imagens captadas por câmeras na região.

Trump Tower em Manhattan Foto: Divulgação

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As autoridades, segundo o veículo de imprensa local Daily News, fizeram buscas extensas e, embora tenham encontrado alguns dos objetos roubados, como uma bolsa com o distintivo do serviço secreto, o notebook continua desaparecido.

A agente afirmou que o notebook contém plantas da Trump Tower e protocolos de retirada em caso de necessidade, assim como informações sobre a investigação a que foi submetida Hillary pelo uso de um servidor de e-mail particular enquanto era secretária de Estado.

A funcionária também afirmou que, apesar de não haver dados sobre a Casa Branca e líderes de outros países, a informação contida na máquina poderia representar um perigo para a segurança nacional.

O ladrão também levou documentos "delicados" e o cartão de acesso da funcionária do Serviço Secreto.

O Departamento de polícia de Nova York está colaborando nas investigações e buscas, mas obteve pouca informação sobre o notebook. "Por questões de segurança nacional, nos disseram muito pouca coisa", contou ao Daily News uma fonte policial, sob condição de anonimato.

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"Os dados que (o notebook) contém são muito delicados e (os agentes do serviço secreto) estão fazendo buscas como loucos", acrescentou a fonte. /EFE

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