Conflitos eleitorais na Índia deixam 16 mortos

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Milhares de indianos desafiaram as ameaças de violência e foram às urnas para renovar as assembléias legislativas de quatro estados e um território federal do país nessa sexta-feira. Mas a ação de grupos rebeldes separatistas e confrontos entre partidos políticos deixaram pelo menos 16 mortos. A maior parte dos problemas aconteceu nos estados de Assam, cujas grandes riquezas são o petróleo e o chá, e Bengala Ocidental, no nordeste do país. Em Assam, guerrilhas separatistas mataram quatro soldados e o motorista de um caminhão em um ataque a um comboio que carregava fiscais eleitorais e urnas. Grupos separatistas liderados pela Frente Unida de Libertação de Assam (ULFA, na sigla em inglês), formada em 1979, se opuseram ferozmente às eleições, acusando o governo federal de explorar as riquezas de Assam negligenciando sua economia. Em Bengala Ocidental, os comunistas, que governaram o estado durante 24 anos ininterruptos, devem voltar ao poder, de acordo com um instituto de pesquisa. No estado de Kerala, ao sul do país, a vitória deve ficar com o partido de Sonia Gandhi. O resultado das eleições não será conhecido antes do dia 13 de maio.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.