
07 de novembro de 2011 | 16h30
"Três ou quatro dos nossos foram mortos e vários feridos. A polícia chegou armada e começou a atirar nas pessoas, que apenas queriam a paz", disse Weah, que é do mesmo partido de Tubman. O Congresso para uma Mudança Democrática enfrenta o partido governista da presidente Ellen Johnson Sirleaf na terça-feira. Ela tenta a reeleição.
Observadores internacionais rejeitaram as acusações de Tubman e Weah, de que existe fraude no processo eleitoral a favor da presidente, e analistas políticos dizem que Tubman decidiu boicotar o sufrágio porque sabe que perderá o segundo turno. O Carter Center, que enviou observadores à eleição na Libéria, fez um apelo a Tubman para que não boicote o segundo turno amanhã.
Nesta segunda-feira, o quartel-general de Tubman e Weah, um ex-astro do futebol africano, estava no caos, com o corpo de um homem na faixa dos 20 anos caído em uma poça de sangue. Outros quatro feridos, aparentemente a bala, estavam próximos gritando. Milhares de outras pessoas estavam nas imediações gritando.
Ainda não está claro como começou a violência nesta segunda-feira. Os manifestantes se reuniram para reforçar o pedido por boicote feito por Tubman e Weah.
As informações são da Associated Press e da Dow Jones.
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