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Confrontos com rebeldes xiitas no Iêmen matam 42 soldados

Governo acusa os rebeldes de desejarem instalar um regime teocrático xiita no país

Por Agencia Estado
Atualização:

Conflitos com rebeldes muçulmanos xiitas no norte do Iemên mataram pelo menos 42 soldados do governo e outros 81 ficaram feridos, afirmou nesta segunda-feira uma autoridade do país. A autoridade afirmou que o número de mortos foi citado em um relatório apresentado pelo chefe nacional de segurança, Ali al-Ansi, ao conselho consultivo do país. O Iêmen acusou os rebeldes de desejarem instalar um regime teocrático xiita no país, pregando a violência contra os Estados Unidos. Forças do governo enfrentaram rebeldes que seriam liderados por Abdul-Malik al-Houthi, filho do xeique Badr el-Deen al-Houthi e o irmão do clérigo anti-americano Hussein al-Houthi, morto em 2004. O presidente Ali Abdullah Saleh disse aos rebeldes após a última onda de violência, iniciada no fim do mês do ano passado, para entregar as armas e evitar o confronto. Os muçulmanos sumitas são maioria na população iemenita de 19 milhões de pessoas. Os xiitas são estimados em cerca de 15% do total. O Iêmen, de onde vêm ancestrais do líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, entrou na guerra contra o terrorismo empreendida pelos EUA depois dos ataques a alvos americanos em 11 de setembro. No entanto, os partidários de Houthi não estão relacionados à Al-Qaeda.

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