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Confrontos contra EI na Síria e no Iraque deixam ao menos 31 mortos

Jihadistas enfrentaram os soldados curdos na cidade síria de Tel Abyad, perto de Raqqa, e os iraquianos perto da refinaria de Baiji

Atualização:

BAGDÁ - Confrontos entre militantes do Estados Islâmico (EI) e forças pró-governo deixaram 17 mortos no Iraque, nesta segunda-feira, 15, em uma cidade perto da maior refinaria do país, um ponto-chave nos esforços do governo contra o grupo radical sunita.

A refinaria ao lado da cidade de Baiji tem mudado de mãos, refletindo as dificuldades do Exército iraquiano em manter territórios que consegue recuperar após meses de batalhas. O conflito desta segunda-feira aconteceu em uma estrada utilizada pelo EI como rota de fornecimento de Baiji para a cidade de Siniya, a oeste.

Soldados curdos da Unidades de Proteção do Povo (YPG) combatem militantes do Estado Islâmico na cidade de Tel Abyad, perto de Raqqa, principal reduto dos jihadistas na Síria Foto: REUTERS/Rodi Said

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Estre os mortos estão 12 militantes do EI, 2 soldados do governo e 3 membros de milícias xiitas que fornecem apoio vital para o Exército, de acordo com uma autoridade sênior de segurança.

O avanço territorial do Estado Islâmico e as ambições do grupo exacerbaram o conflito sectário no Iraque, que ainda sofre para conseguir estabilidade quatro anos após a retirada das últimas tropas dos Estados Unidos.

Síria. As forças curdas avançaram até a periferia da cidade de Tel Abyad, controlada pelo EI e fronteiriça com a Turquia, onde enfrentam os jihadistas, informou nesta segunda o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

As Unidades de Proteção do Povo (YPG) - milícias de curdos da Síria -, respaldadas por rebeldes de outras facções e os aviões da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, alcançaram as zonas de Mashur Tahani e Mashur Fuqani, na periferia sudeste e sudoeste de Tel Abyad, respectivamente.

Até o momento, o número de mortos no confrontos é de 11 combatentes do EI e 3 milicianos curdos, embora o OSDH não descarte que este número possa aumentar.

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Além da vítimas do confronto direto entre os curdos e o EI, dois trabalhadores da área de saúde que estavam em uma ambulância morreram e quatro guerrilheiros curdos ficaram feridos pela explosão de um carro-bomba conduzido por um suicida do EI contra uma concentração de membros das Unidades de Proteção do Povo ao sudeste de Tel Abyad.

Esta cidade fica no norte da província síria de Raqqa, o principal reduto do EI no país. / REUTERS e EFE

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