20 de novembro de 2012 | 17h40
Ativistas convocaram o protesto na segunda-feira para pressionar o presidente Mohamed Mursi a punir os responsáveis por assassinatos e abusos durante o regime dos generais que assumiram o poder depois que Hosni Mubarak foi derrubado por um levante, em fevereiro de 2011.
Os conflitos irromperam no mesmo local dos confrontos no ano passado, em que 42 pessoas foram mortas durante protestos contra o conselho militar que governou o país antes de Mursi ser eleito em junho.
Dezenove pessoas foram presas na última onda de violência, em que manifestantes atiraram pedras e coquetéis molotov na polícia, que prosseguiu guardando o ministério, mas repeliu as pessoas com gás lacrimogêneo.
As batalhas de rua do ano passado começaram quando a polícia desmontou tendas de manifestantes que tinham acampado durante a noite na Praça Tahrir --o coração da revolta contra Mubarak-- depois de uma manifestação contra os generais. Isso fez com que milhares de manifestantes voltassem à praça e os confrontos eclodiram.
(Reportagem de Shaimaa Fayed)
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