30 de janeiro de 2013 | 13h46
CAIRO - Um funcionário de segurança do Egito disse que dois manifestantes morreram em confrontos nesta quarta-feira, 30, na praça Tahrir e arredores, na capital Cairo.
O funcionário disse que as duas pessoas morreram após serem atingidas por tiros, enquanto manifestantes atiravam pedras contra a polícia. As vítimas são as mais recentes entre os mais de 60 mortos na onda de violência nos últimos seus dias, que também deixou centenas de feridos.
A violência no Egito entrou em espiral após emergir na sexta-feira no Cairo, na véspera do segundo aniversário da revolta que derrubou o autoritário presidente Hosni Mubarak. A turbulência espalhou-se por todo o país, com a pior onda de violência sendo observada na cidade de Port Said, que praticamente declarou-se em revolta contra o presidente islâmico.
Direitos Humanos
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, pressionou o presidente Mohamed Morsi sobre a "importância de manter a linha de diálogo sempre aberta para todas as forças políticas no Egito para que elas possam fazer suas contribuições e de respeitar os direitos humanos e a liberdade de religião".
Com informações da Associated Press e da Dow Jones
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