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Congressistas americanos consultam especialistas sobre saúde mental de Trump

Em entrevista à emissora CNN, a professora de psiquiatria da Universidade de Yale Brady Lee foi consultada em dezembro por um grupo de políticos, a maioria democratas, sobre os riscos que a instabilidade do presidente representavam ao país

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Por Redação
Atualização:

WASHINGTON - Legisladores dos Estados Unidos, a maioria democratas, consultaram uma professora de psiquiatria da Universidade de Yale, em dezembro, sobre a saúde mental do presidente Donald Trump, revelou na quinta-feira a CNN.

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Trump pretende provar que está são

"Os legisladores disseram que estavam preocupados sobre o risco que representava o presidente, o risco que representava sua instabilidade mental para o país", disse à CNN a professora Brady Lee, editora do livro "O Perigoso Caso de Donald Trump", uma série de ensaios de psiquiatras que analisam o estado psicológico do presidente dos Estados Unidos.

Grupo de políticos americanos, incluindo um senador republicano cuja identidade não foi revelada, está preocupado com os riscos que Trump representa para os EUA Foto: Doug Mills/The New York Times

Segundo Brady, no grupo de legisladores havia um senador republicano, cuja identidade não foi revelada.

A porta-voz da Casa Branca Sarah Sanders qualificou as declarações de "vergonhosas" e destacou "que se não fosse apto", Trump "não estaria onde está e não teria derrotado o melhor grupo de candidatos jamais visto no Partido Republicano", em referência às primárias de 2016.

Retrospectiva: Relembre os principais acontecimentos de 2017

Na Câmara de Deputados, 57 legisladores democratas - 30% do total - redigiram um projeto de lei para a criação de uma comissão parlamentar especial sobre "a incapacidade presidencial", visando "determinar se o presidente esta psicologicamente ou fisicamente capacitado para cumprir suas funções".

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A Constituição americana prevê duas formas de se substituir um presidente: um impeachment no Congresso ou pela 25ª emenda, que permite ao vice-presidente e a metade do gabinete declarar que o presidente é "incapaz de exercer o poder e cumprir com os deveres do cargo".

Caso o presidente conteste a decisão com base na 25ª emenda, corresponde ao Congresso confirmá-la com ao menos dois terços dos votos. / AFP

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