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Congresso argentino tira imunidade de homem forte do kirchnerismo e ele se entrega à polícia

De Vido foi ministro de Planejamento durante 12 anos dos governos kirchneristas

Atualização:

BUENOS AIRES - O Congresso argentino aprovou nesta quarta-feira, 25, o fim da imunidade do deputado Julio de Vido, um ex-ministro-chave dos governos Néstor e Cristina Kirchner, por suspeitas de corrupção. Ele se entregou momentos depois às autoridades, uma vez que sua prisão já havia sido pedida por dois juízes do caso. 

Ex-presidenteCristina Kirchner conversa com o deputadoDe Vido, em imagem de 2014 Foto: JUAN MABROMATA/AFP

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De Vido foi homem-forte e ministro de Planejamento durante 12 anos dos governos kirchneristas (2003-2015), nos quais foi responsável por gerenciar bilhões de dólares em obras públicas. 

Ele é acusado de desviar fundos na importação de gás líquido e na administração de um depósito de carvão. A medidano Parlamento recebeu 176 votos a favor e 1 abstenção. 

A Câmara tem 257 cadeiras, mas o bloco da Frente para Vitoria (peronista de centro-esquerda, kirchneristas) não compareceu ao plenário para participar do debate, ao considerar que a iniciativa dos legisladores da base do presidente Mauricio Macri e seus aliados contava com a maioria necessária para sancionar a aprovação. 

A ex-presidente Cristina Kircher, agora senadora eleita, declarou recentemente que não "põe suas mãos no fogo por De Vido, nem por ninugém". A defesa do deputado assegurou que "não foram dadas as garantias constitucionais" em juízo, uma vez que foi negado a ele se pronunciar diante dos juízes responsáveis pelo caso. / AFP 

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