
15 de fevereiro de 2012 | 03h01
O futuro líder chinês é filho de Xi Zhongxun, da cúpula do Partido Comunista da China, que caiu em desgraça em 1962, durante o regime de Mao Tse-tung. Ele foi resgatado apenas 16 anos depois, em 1978, como pioneiro de reformas econômicas, segundo o jornal The Washington Post. A sua sensibilidade para o tema dos direitos humanos deverá ser observada apenas a partir de 2013, quando deve assumir o posto de Hu Jintao.
Ciente da visita de Xi, o senador democrata Sherrod Brown, de Ohio, pedira à Casa Branca, na segunda-feira, uma dura cobrança da necessidade de a China cumprir as regras internacionais do comércio e parar com a manipulação de sua taxa de câmbio. Na semana passada, um grupo de 11 senadores também pressionou Barack Obama a tratar com Xi das políticas e práticas chinesas contestadas nos EUA, como a posição de Pequim sobre o Irã, a modernização militar da China e o descumprimento de regras de propriedade intelectual.
A agenda de Xi nos EUA, entretanto, apontava seu interesse maior em conhecer o principal rival de seu país e sua disposição de receber críticas, desde que emitidas em privado.
Atual vice-presidente e responsável pela Comissão Militar Central da China, Xi desembarcou na última segunda-feira em Washington e deve se reunir com o ex-secretário de Estado Henry Kissinger. Ele seguirá hoje para Iowa, o maior produtor agrícola americano, e depois para a Califórnia, principal polo tecnológico do país.
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