
08 de janeiro de 2012 | 21h07
Desde o início de janeiro, quando os subsídios deixaram de ser aplicados, o preço da gasolina subiu de US$ 1,70 por galão (US$ 0,45 por litro) para pelo menos US$ 3,50 por galão (US$ 0,94 por litro). A mudança causou um aumento nos preços dos alimentos e do transporte na Nigéria, nação onde a população vive com menos de US$ 2 por dia.
Em resposta a isso, dois grandes sindicatos nigerianos anunciaram que vão promover greves, mesmo depois de uma ordem judicial proibi-los de prosseguir com esses planos. A situação é bastante semelhante ao cenário de 2003, quando manifestantes nigerianos atacaram lojas que continuaram abertas mesmo após o anúncio das greves, assumiram o controle do tráfego aéreo e sabotaram a produção de petróleo.
Durante a sessão emergencial da Câmara nigeriana neste domingo, que foi televisionada em todo o país, até mesmo membros do partido de Jonathan criticaram o presidente. Outros disseram que a remoção dos subsídios ocorreu sem que eles tivessem conhecimento, indicando que o governo adotou uma atitude unilateral. As informações são da Associated Press. (Equipe AE)
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