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Conselho de Segurança deve emitir comunicado contra violência na Líbia

Diplomatas se reúnem para discutir crise no país; Liga Árabe decide suspender Trípoli de reuniões

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Por Redação
Atualização:

O Conselho de Segurança das Nações Unidas manteve uma reunião a portas fechadas nesta terça-feira, 22, sobre a crise na Líbia. O grupo, formado por 15 países e presidido pelo Brasil, deve voltar a se reunir hoje e emitir um comunicado pedindo o fim da violência contra manifestantes. No Cairo, a Liga Árabe decidiu suspender a Líbia das reuniões da entidade. 

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O conselho se reuniu com a representação líbia na ONU, que ontem anunciou que não respondia mais a Kadafi, mas, sim,  ao povo líbio. A violenta repressão desencadeada pelo ditador contra a população, que incluiu o uso de aviões de guerra, gerou revolta de membros do governo, particularmente diplomatas.

 

"A escala de violência das forças de segurança contra manifestantes pacíficos é realmente chocante", disse o embaixador alemão Peter Wittig.

 

 "Acreditamos que é o caso do Conselho de Segurança agir com uma mensagem clara e imediata", acrescentou. Fontes diplomáticas indicaram que China e Rússia "não puseram impedimentos e querem seguir adiante" com a advertência ao regime de Kadafi.Por enquanto há certa confusão sobre quem será o responsável de informar os membros das Nações Unidas sobre a situação nesse país, já que tanto o representante permanente, Abdurrahman Mohamed Shalgham, como seu adjunto, Ibrahim Dabbashi, solicitaram discursar com posições diferentes.Dabbashi solicitou na segunda-feira à Presidência do Conselho uma reunião de urgência do principal órgão de decisões das Nações Unidas, ao tempo que indicou que Kadafi deve "deixar o poder o mais rápido possível". Ao término dessa primeira reunião dos 15, Shalgam assinalou que está "ainda com Kadafi. É meu amigo".Leia ainda: linkAtaques na Líbia podem ser crimes contra a humanidade, diz ONUlinkAviões militares retomam ataques contra manifestantes linkKadafi promete morrer como mártir e retomar cidades rebeldes


Com Efe e Reuters

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