
18 de setembro de 2010 | 00h00
Era o Site Y nos anos 40, cheio de segredos e zelosa segurança. Depois, virou o Laboratório Nacional de Los Alamos, que abrigaria o espetacular Projeto Manhattan, da bomba atômica dos EUA. Em 2010, ao custo anual conhecido (há verbas secretas, não reveladas) de US$ 2,2 bilhões, a área, no Novo México, segue sob administração federal subordinada - apenas para assuntos científicos - à Universidade da Califórnia. Los Alamos é o maior gerador de emprego de metade do Estado: trabalham no local cerca de 13 mil especialistas, a maioria sob contrato do Departamento de Energia. Pessoal altamente qualificado - físicos, químicos, engenheiros de novos materiais, matemáticos, biólogos, astrofísicos, especialistas em informática e em ao menos dez outras áreas. Investigadores estrangeiros podem apresentar propostas de pesquisa. Nada disso, entretanto, supera a atividade principal de Los Alamos, projetar e desenvolver armas nucleares, com o mais novo Laboratório Nacional de Lawrence Livermore. O vazamento de informações é um problema crônico em Los Alamos. O desaparecimento de 2 discos rígidos e de 12 códigos, há seis anos, revelou o elevado grau de insegurança do laboratório. Os discos foram localizados caídos atrás de uma fotocopiadora. Os outros documentos nunca foram encontrados.
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