Continua a busca de equatorianos no aeroporto de Madri

Um dos desaparecidos é Diego Armando Estacio Sivisapa, de 19 anos

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Por Agencia Estado
Atualização:

Os bombeiros continuam os trabalhos de resgate e remoção de escombros no Aeroporto de Barajas, de Madri, onde neste sábado o ETA explodiu um carro-bomba, na busca dos dois equatorianos desaparecidos após o atentado. As equipes no módulo D do terminal 4 do aeroporto trabalharam durante toda a noite com a esperança de encontrar os dois desaparecidos. Os blocos de concreto e as massas de ferro de grandes dimensões que formavam a estrutura do recinto fizeram o trabalho lento e difícil, segundo informaram à Efe fontes da operação. Além disso, as chamas no local continuam, horas depois do atentado. Enquanto isso, vários passageiros esperam a saída de seus vôos. O aeroporto internacional recuperou aparentemente a normalidade, depois do grave atentado que causou o desaparecimento de dois equatorianos e feriu 20 pessoas. Confiança O ministro de Relações Exteriores do Equador, Francisco Carrión, confia nas equipes de resgate para achar vivos seus dois compatriotas desaparecidos no atentado cometido pelo grupo terrorista ETA neste sábado, no aeroporto de Barajas, em Madri. O ministro disse à Efe que o chanceler espanhol, Miguel Ángel Moratinos, telefonou na tarde de sábado para dar seus pêsames após o atentado. Mesmo assim, mantém a esperança de que os equatorianos atingidos pela explosão estejam vivos. "As instruções para a Embaixada em Madri são de ajudar em tudo às famílias das vítimas", disse o ministro equatoriano. A explosão da caminhonete-bomba derrubou quatro andares de um dos módulos do estacionamento no aeroporto. Um dos desaparecidos é Diego Armando Estacio Sivisapa, de 19 anos, que tinha acompanhado a sua namorada para receber a sua mãe, que chegava do Equador. O outro é Carlos Alonso Palate, cuja ausência foi denunciada horas depois por seus parentes. Ele também tinha ido a Barajas para receber um passageiro.

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