
15 de agosto de 2014 | 02h04
Com a medida, segundo ela, os venezuelanos que precisarem de moeda estrangeira estarão habilitados a usar os cartões de crédito no exterior. Na Venezuela, um sistema de controle do câmbio limita o acesso a divisas a uma autorização do Estado, que permite a compra de dólares, por exemplo, por 6,30 bolívares, valor dez vezes menor do que no mercado negro.
Uma das maneiras de o Estado obter dólares é com as viagens da população ao exterior, quando a moeda é vendida a uma taxa de câmbio maior, que varia em torno de 10 bolívares. Como esse valor ainda é menor do que no mercado paralelo, alguns venezuelanos forjavam viagens para fora do país.
O projeto de leitores de digitais foi implementado em 2013, mas cancelado sem explicações poucos dias depois de estar vigorando. O governo passou a vistoriar pertences de passageiros procurando cartões de crédito de outras pessoas.
Ortega também anunciou que será publicada em breve uma lista com o nome de pessoas e de empresas que pediram divisas ao Estado, as desviaram para o mercado paralelo e foram condenadas à prisão. A procuradora-geral postou em sua conta no Twitter uma lista de empresas que estão sendo investigadas pelo mesmo tipo de fraude. / EFE
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.