
26 de julho de 2009 | 05h25
O Governo da Coreia do Norte criticou neste domingo as manobras conjuntas regulares que tropas dos Estados Unidos e da Coreia do Sul realizarão em agosto, por considerá-las provocativas, informou a Agência Oficial Norte-coreana ("KCNA"), citada neste domingo pela agência sul-coreana "Yonhap".
Os exercícios são "um plano militar para invadir a Coreia do Norte, devido ao tamanho e conteúdo das mesmas", disse um porta-voz do regime comunista do líder norte-coreano Kim Jong-il através da "KCNA".
As manobras acontecerão entre 17 e 27 de agosto com a participação de dez mil soldados americanos estacionados na Coreia do Sul e em outras bases estrangeiras, além de 56 mil militares sul-coreanos.
Esses exercícios ocorrem anualmente desde 1975 e simulam uma hipotética guerra com a Coreia do Norte, país que criticou reiteradamente as citadas manobras por considerá-las a preparação de uma invasão a seu território.
As duas Coreias permanecem tecnicamente em estado de guerra desde que o conflito bélico na península terminou, em 1953, com um armistício, em vez de um tratado de paz.
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