Coréia do Norte decide fortalecer seu poderio nuclear

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Por Agencia Estado
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Qualificando a pressão dos Estados Unidos para se desarmar como "uma declaração de guerra", a Coréia do Norte reconheceu publicamente, pela primeira vez, a existência de um programa nuclear bélico no país e alertou que o fortalecerá, para aumentar seu ?poder de dissuasão?. O governo norte-coreano também anunciou que não participará de negociações multilaterais propostas pelos Estados Unidos e enfatizou: "Diálogo e pressão não são compatíveis." A KCNA, agência oficial de notícias do governo norte-coreano, citou uma fonte não identificada do Ministério das Relações Exteriores da Coréia do Norte para informar: "Nós ampliaremos nossos esforços para fortalecer nossa capacidade de dissuasão nuclear, como forma de autodefesa contra a estratégia americana de isolamento e repressão." Na manhã de hoje, o principal jornal estatal norte-coreano, Rodong Sinmun, fez a primeira menção explícita a um programa de armas nucleares no país. Antes disso, a única admissão teria sido feita por autoridades norte-coreanas a funcionários americanos durante reunião realizada em Pequim, no início do ano. "A guerra contra o Iraque é uma prova de que o desarmamento leva à guerra", publicou o Rodong, em um comentário divulgado pela KCNA. "Portanto, está bem claro que a RDPC nunca poderá aceitar a exigência americana de destruir primeiro seu programa de armas nucleares." O nome oficial da Coréia do Norte é República Democrática Popular da Coréia (RDPC).

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