Coreia do Norte detém outro cidadão americano

O detido, de quem somente foi noticiado seu sobrenome - Kim - e que tem cerca de 50 anos, foi retido na sexta-feira passada no aeroporto internacional de Pyongyang quando ia deixar o país

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Atualização:

SEUL - As autoridades norte-coreanas detiveram um professor de nacionalidade americana e origem sul-coreana, segundo informaram neste domingo fontes de Seul, o que aumenta para três o número de cidadãos do Estados Unidos detidos por Pyongyang.

O detido, de quem somente foi noticiado seu sobrenome - Kim - e que tem cerca de 50 anos, foi retido na sexta-feira passada no aeroporto internacional de Pyongyang quando ia deixar o país, disseram fontes próximas ao caso à agência sul-coreana "Yonhap".

Coreia do Norte vive escalada das tensões com Estados Unidos. Foto: Denis Balibouse/Reuters

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Kim tinha trabalhado anteriormente como professor na Universidade de Ciência e Tecnologia de Yanbian (cidade chinesa na fronteira com a Coreia do Norte) e estava no país para trabalhar em programas de cooperação, segundo as mesmas fontes, que não puderam detalhar os motivos de sua detenção.

O diretor do Centro Internacional de Seul de Pesquisa sobre Coreia do Norte, Ahn Chan-il, disse à "Yonhap" que Kim "poderia ser utilizado por Pyongyang como moeda de troca em negociações com Washington", no atual contexto de escalada das tensões entre ambos os países.

Seu caso se soma aos de outros dois americanos atualmente detidos pelo regime norte-coreano, Kim Dong-chul, um sexagenário de origem sul-coreana capturado em uma região de fronteira com a China, e o estudante Otto Frederick Warmbier, que supostamente tentou roubar um cartaz de propaganda no hotel no qual estava hospedado como turista.

Ambos foram condenados este ano a 10 e 15 anos de trabalhos forçados respectivamente.

Também o pastor protestante Lim Hyeon-Soo, de nacionalidade canadense e origem coreana, foi sentenciado a trabalhos forçados pelo resto da vida em dezembro de 2015, acusado de ter realizado atividades subversivas contra o regime. EFE

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