Coreia do Norte dispara dois projéteis não identificados

Os dois projéteis foram disparados para o leste, sobre o mar, da região de Wonsan, na costa leste, informou o Estado-Maior da Coreia do Sul em comunicado

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

A Coreia do Norte disparou duas bombas não identificadas nessa segunda-feira, 2, informou o exército sul-coreano poucas semanas depois de Pyongyang anunciar o fim de sua moratória em testes de mísseis balísticos de longo alcance.

As pessoas assistem a uma TV mostrando uma foto de arquivo para uma reportagem sobre a Coréia do Norte disparando dois projéteis não identificados, em Seul, na Coréia do Sul Foto: Heo Ran / Reuters

PUBLICIDADE

Os dois projéteis foram disparados para o leste, sobre o mar, da região de Wonsan, na costa leste, informou o Estado-Maior da Coreia do Sul em comunicado.

"O exército monitora outros possíveis lançamentos e está preparado", diz a nota.

A Coreia do Norte realizou uma série de disparos no final do ano passado, o último em novembro. Às vezes, ele dizia que estavam atirando mísseis balísticos ou testando o "sistema de lançamento de foguetes guiados de múltiplos calibres".

Em dezembro, ele também testou um motor.

O líder norte-coreano Kim Jong Un anunciou no final de dezembro o fim da moratória sobre testes nucleares e mísseis balísticos intercontinentais durante uma reunião de dignitários do partido no poder na Coreia do Norte. Ele também ameaçou exibir uma "nova arma estratégica".

A península mostrou sinais de distensão em 2018, coincidindo com as reuniões históricas entre Kim e o presidente dos EUA, Donald Trump.

Publicidade

Mas as negociações de desnuclearização pararam desde a segunda cúpula entre os dois líderes, em fevereiro de 2019, em Hanói.

No passado, Pyongyang lançou mísseis capazes de atingir todo o território continental dos Estados Unidos. A Coreia do Norte também realizou seis testes nucleares. O último foi o teste de um dispositivo 16 vezes mais poderoso que a bomba que devastou Hiroshima em 1945, segundo algumas estimativas. / AFP

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.