PYONGYANG - A Coreia do Norte emitiu nesta quarta-feira, 24, mais uma advertência para a Coreia do Sul, afirmando que os militares do país permanecem prontos para abrir fogo contra Seul, segundo a agência estatal norte-coreana KCNA. A notícia foi divulgada pela agência de notícias japonesa Kyodo.
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Entenda a crise entre os dois países
Pyongyang afirma que o ataque que realizou contra uma ilha sul-coreana na terça foi uma "medida de autodefesa", por causa de um exercício militar de Seul em áreas próximas. Um porta-voz da chancelaria norte-coreana chamou a Coreia do Sul de "inimigo", segundo a agência Kyodo.
Disparos de artilharia norte-coreanos atingiram a ilha de Yeonpyeong, da Coreia do Sul, no Mar Amarelo, e deixaram ao menos dois soldados e dosi civis mortos e dezenas de feridos. Seul respondeu com mais disparos, mas Pyongyang acusa os sul-coreanos de terem iniciado o conflito.
A ação levou vários países ocidentais aliados à Coreia do Sul a condenar a ação norte-coreana. Os EUA, o principal dos parceiros, já anunciaram que realizarão exercícios militares na região da fronteira no próximo domingo em retaliação ao ataque.
Os dois países se encontram tecnicamente em conflito desde que a Guerra da Coreia (1950-1953) foi encerrada pelo armistício em vez de um tratado de paz. Desde então, o acirramento das tensões entre as duas nações asiáticas é frequente.
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Um dos episódios mais recentes dos atritos entre os países foi o afundamento do navio sul-coreano Cheonan. Seul acusa Pyongyang de estar por trás do ataque, que matou 46 marinheiros. A Coreia do Norte, que está sob pressão pelas suspeitas de estar ampliando seu programa nuclear, nega.
