27 de maio de 2018 | 18h28
WASHINGTON - O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou neste domingo que uma delegação de autoridades americanas chegou à Coreia do Norte com a finalidade de preparar o terreno para negociações em torno da cúpula entre ele e o líder norte-coreano, Kim Jong-un. Apesar de ter cancelado o encontro na semana passada, Trump manteve aberta a possibilidade de uma reunião, após sinais emitidos por Pyongyang de que Kim gostaria de se encontrar com o presidente americano.
“Nossa equipe dos EUA chegou à Coreia do Norte para fazer os preparativos para a cúpula entre Kim Jong-un e eu. Realmente acredito que a Coreia do Norte tem um potencial brilhante e será uma grande nação econômica e financeira um dia. Kim Jong-un concorda comigo sobre isso. Isso vai acontecer!”, disse Trump em seu perfil no Twitter.
Our United States team has arrived in North Korea to make arrangements for the Summit between Kim Jong Un and myself. I truly believe North Korea has brilliant potential and will be a great economic and financial Nation one day. Kim Jong Un agrees with me on this. It will happen! — Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 27 de maio de 2018
No sábado, o líder norte-coreano se encontrou com o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, que afirmou que Kim se comprometeu em se reunir com Trump e com uma “desnuclearização completa” da Península Coreana. Na noite de sábado, o presidente americano disse, na Casa Branca, que as negociações sobre uma cúpula entre ele e Kim estavam “indo muito bem” e comentou com jornalistas que ainda considerava a data de 12 de junho para realizar o encontro. Cingapura também foi mencionado por Trump como o local do possível encontro.
+ Análise: Um presidente imprevisível para uma política incerta
O jornal The Washington Post relatou mais cedo que uma delegação americana tinha atravessado para o lado norte-coreano da fronteira, para Panmunjon, que fica na Zona Desmilitarizada que divide a Península Coreana.
O Post disse que essa delegação foi liderada por Sung Kim, ex-embaixador americano na Coreia do Sul e ex-negociador nuclear com o Norte. / AP e EFE
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.