Coréia do Norte está flexivel, diz ministro sul-coreano

O ministro sul-coreano Song Min-soon acredita que na próxima reunião de seis lados haverá um "significativo progresso" para pôr em prática acordo de 2005

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Por Agencia Estado
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A Coréia do Sul admitiu nesta quarta-feira que a Coréia do Norte está mostrando "flexibilidade" sobre o conflito criado por seu programa de armas nucleares. ?A Coréia do Sul e os Estados Unidos apresentaram uma proposta que visa a execução do acordo de 19 de setembro e a Coréia do Norte está mostrando flexibilidade desta vez?, disse Song Min-soon aos repórteres. Ele se referiu ao acordo de setembro de 2005, quando a Coréia do Norte se comprometeu em abandonar seu programa nuclear em troca de ajudas econômicas e garantias de segurança. Song acredita que na próxima reunião de seis lados haverá um "significativo progresso" para pôr em prática este acordo. No momento continuam as negociações em Pequim para marcar uma nova reunião das negociações sobre o programa nuclear norte-coreano, entre as duas Coréias, China, Japão, Rússia e EUA. Segundo o ministro sul-coreano, a próxima reunião terá que ser uma nova etapa de um processo no qual os países participantes contribuam para o desmantelamento do programa nuclear norte-coreano. De acordo com a agência de notícias EFE, o negociador norte-coreano, Kim Kye-gwan, comentou na terça-feira em Pequim sua satisfação com a recente reunião com o representante americano, Christopher Hill, em Berlim. Ele sugeriu uma possível mudança de postura do regime comunista. Kim anunciou uma mudança "positiva" da posição americana sobre o programa nuclear norte-coreano, ao fim de um encontro com seu colega sul-coreano, Chun Yung-woo. Este é a segunda mensagem positiva de Kim em menos de 15 dias. Ele havia anunciado um "certo acordo" com os EUA após a reunião com Hill. De acordo com um jornal sul-coreano, a Coréia do Norte se mostrou disposta a suspender suas atividades nucleares e permitir a vigilância da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). No entanto, não houve confirmação oficial. Em troca, o país receberia ajudas econômicas e energéticas dos EUA, assim como um maior compromisso para solucionar o congelamento de fundos norte-coreanos em bancos de Macau. Matéria alterada às 4h06 para acréscimo de informações

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