Coreia do Norte faz mais um teste de míssil balístico

Disparo foi realizado perto da cidade costeira de Wonsan; premiê japonês disse que seu país não pode mais 'tolerar provocações'

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Por Redação
Atualização:

SEUL - A Coreia do Norte lançou neste domingo, 28, um míssil balístico de curto alcance que voou durante seis minutos e caiu em água territoriais japonesas, afirmou o comando militar americano no Pacífico. O projétil não foi considerado uma ameaça à América do Norte.

Mais cedo, a agência de notícias sul-coreana Yonhap havia noticiado que Pyongyang tinha aparentemente lançado um míssil, citando fontes de Seul. O disparo do míssil, até então não identificado, havia sido realizado perto da cidade costeira de Wonsan, na Coreia do Norte, de acordo com o chefe de estado-maior de Seul. 

Disparo demíssil não identificado foi realizado perto da cidade costeira de Wonsan, na Coreia do Norte, assegurou o chefe de estado-maior de Seul Foto: KCNA/Handout via REUTERS

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Segundo a Yonhap, o novo presidente sul-coreano, Moon Jae-in, determinou a convocação de uma reunião do conselho nacional de segurança para abordar o tema do disparo.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, reagiu ao lançamento afirmando que seu país não pode mais “tolerar provocações”. O presidente americano, Donald Trump, foi informado sobre a ação de Pyongyang, afirmou um porta-voz do Pentágono. 

Ainda neste domingo, a agência estatal KCNA informou que o líder norte-coreano, Kim Jong-un, supervisionou o teste de um novo sistema de armas antiaéreas e ordenou sua produção em massa e implementação em todo o país. 

A agência não informou a natureza exata da arma ou a hora do teste, mas disse que foi organizado pela Academia de Ciências da Defesa Nacional, suspeita de estar desenvolvendo mísseis e armas nucleares.

Pyongyang realizou dois testes nucleares e dezenas de lançamento de mísseis desde que o ano começou, apesar das importantes sanções econômicas impostas pelas Nações Unidas. Líderes do G-7 qualificaram no sábado os testes nucleares e de mísseis norte-coreanos como uma "ameaça grave" e se mostraram dispostos a tomar medidas a respeito. / AFP e REUTERS

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