16 de março de 2009 | 17h58
Três dias depois de fechar a fronteira, a Coreia do Norte a reabriu parcialmente nesta segunda-feira, 16, para permitir que parte de sul-coreanos localizados na zona industrial conjunta retornasse ao país. No entanto, o governo norte-coreano não autorizou que trabalhadores ou carregamentos de suprimentos voltassem por completo às fábricas de Kaesong que são administradas por sul-coreanos, forçando muitas a suspenderem operações.
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As restrições, acusadas de arbitrariedade, estão causando nervosismo entre os empresários da Coreia do Sul que têm indústrias em Kaesong e precisam de matérias-primas para produzir desde relógio à sapatos e eletrodomésticos. A Coreia do Norte não divulgou uma explicação oficial para negar a entrada de trabalhadores a Kaesong, mas nos últimos meses sua relação com o sul tem piorado.
Tecnicamente, as duas Coreias estão em guerra, porque o último conflito entre as partes - que aconteceu entre 1950 e 1953 - terminou com um armistício, não com um acordo de paz. As tensões na península se intensificaram nas últimas semanas com o anúncio da Coreia do Norte que planeja lançar um satélite, algo que muitos poderes ocidentais suspeitam que seja um pretexto para teste de mísseis balísticos.
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