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Coreia do Norte se prepara para novo lançamento de míssil

País deve lançar mais um foguete de curto alcance em sua costa leste nesta terça ou quarta-feira

Atualização:

A Coreia do norte está pronta para lançar um novo míssil de curto alcance em sua costa leste nesta terça ou quarta-feira, disse um oficial sul-coreano à agência Yonhap.

 

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Nesta segunda-feira, 25, o país testou sua segunda arma nuclear. Este experimento teve uma potência maior que o realizado em 9 de outubro de 2006, e gerou um tremor de 4,5 graus na escala Richter. É o segundo teste nuclear que Pyongyang realiza desde 5 de abril, quando lançou um foguete de longo alcance, em uma ação que fez com que o Conselho de Segurança lembrasse à Coreia do Norte que isso representava uma violação à resolução 1.718, adotada pelo mesmo órgão há quase três anos.

 

O Conselho de Segurança da ONU decidiu nesta segunda-feira, 25, que o teste nuclear feito pela Coreia do Norte violou a resolução 1718 e prometeu trabalhar por uma nova resolução para a questão nuclear no país asiático. O órgão, no qual a China - tradicional aliada de Pyongyang  - tem direito a veto, decidiu de forma unânime condenar o teste.

 

Em uma declaração conjunta, o Conselho disse que vai trabalhar imediatamente para uma nova resolução legal sobre as violações.  O órgão exigiu que Pyongyang cumpra as resoluções anteriores, que proíbem o país de fazer testes nucleares e determinam o retorno as negociações diplomáticas com a Coreia do Sul, Japão, EUA, Rússia e China.

 

Os Estados Unidos prometeram medidas fortes contra a Coreia do Norte, segundo a embaixadora Susan Rice. A França se mostrou favorável a novas sanções, enquanto o Japão pediu que 'um novo elemento' seja incluído em uma futura resolução.  O embaixador russo Vitaly Churkin disse que os diplomatas foram unânimes em classificar o teste como uma clara violação às resoluções da ONU.

 

Mais cedo, o secretário-geral da ONU, o sul-coreano Ban Ki-moon, afirmou que o teste nuclear subterrâneo e o lançamento de três mísseis de curto alcance por parte da Coreia do Norte são violações às resoluções do Conselho de Segurança. "É uma grave e clara violação das resoluções relevantes do Conselho de Segurança da ONU", disse Ban, através de uma declaração escrita divulgada por seu porta-voz.

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Pedido pelo Japão, o encontro do Conselho de Segurança, principal órgão de decisões das Nações Unidas, foi dirigido pela Rússia, que detém a Presidência rotativa do grupo. O regime comunista norte-coreano informou nesta segunda que realizou um teste nuclear, que originou uma explosão de 20 quilotons de potência, e que disparou três mísseis de curto alcance.

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