
29 de novembro de 2010 | 04h48
SEUL - A Coreia do Sul declarou nesta segunda-feira, 29, a ilha de Yeonpyeong, atingida pelo ataque norte-coreano da terça-feira passada, como "zona de controle" militar a fim de reforçar ainda mais a defesa na tensa fronteira do Mar Amarelo (Mar Ocidental), onde efetua manobras conjuntas com os EUA.
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Entenda a crise entre os dois países
A chamada Lei de Defesa Unida, aprovada nesta segunda, concede ao Exército sul-coreano o poder de proibir a entrada de civis nessa ilha e de ordenar seu despejo quando necessário, informou a agência local Yonhap.
A aprovação da lei é a última medida para reforçar a segurança após a crise com a Coreia do Norte, à qual Seul respondeu com manobras navais junto com seu aliado americano nas águas do Mar Amarelo.
O ataque a Yeonpyeong foi um dos fatos mais graves relacionados às tensões vividas entre os dois países vizinho do leste asiático.
Os dois países se encontram tecnicamente em conflito desde que a Guerra da Coreia (1950-1953) foi encerrada pelo armistício em vez de um tratado de paz. Desde então, o acirramento das tensões entre as duas nações asiáticas é frequente.
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Um dos episódios mais recentes dos atritos entre os países foi o afundamento do navio sul-coreano Cheonan. Seul acusa Pyongyang de estar por trás do ataque, que matou 46 marinheiros. A Coreia do Norte, que está sob pressão pelas suspeitas de estar ampliando seu programa nuclear, nega.
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