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Coreia do Sul encerra tratado criado com Japão para indenizar escravas sexuais

Decisão unilateral de Seul foi reprovada pelo governo japonês

Atualização:

O governo da Coreia do Sul anunciou nesta quarta-feira, 21, que vai dissolver a fundação criada em parceria com o Japão para compensar mulheres sul-coreanas que foram forçadas a servir como escravas sexuais ao exército japonês durante a 2.ª Guerra Mundial. Ambos os países assinaram um tratado bilateral em 2015 para resolver esse impasse que durava décadas.

O chanceler japonês Fumio Kishida (E) cumprimenta o colega sul-coreano Yun Byung-Se após o anuncio do acordo sobre escravas sexuais Foto: REUTERS/Min Kyeong-seok/News1 Foto:

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A comunicado foi emitido pelo Ministério de Igualdade de Genaro e Família da Coreia do Sul. Desde que foi lançada oficialmente, em julho de 2016, a fundação recebeu do governo japonês um aporte de um bilhão de ienes (cerca de US$ 8,8 milhões de dólares).

A decisão da Coreia do Sul ameaça o bom relacionamento diplomático entre os dois governos. Primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe reprovou a decisão. "Se compromissos internacionais forem quebrados, torna-se impossível criar laços entre países. Como membro da comunidade internacional, urgimos o governo sul-coreano a agir com responsabilidade", afirmou. O ministro japonês de Relações Exteriores, Taro Kono afirmou que o fim do acordo é "inaceitável"./AP e Reuters

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