
23 de novembro de 2010 | 10h56
"O governo vai considerar o que o senhor disse", afirmou Kim, ao ser questionado por um parlamentar sobre a reinstalação das ogivas e outros artefatos nucleares como meio de dissuasão ou de resposta a um ataque.
A discussão sobre o tema no Congresso sul-coreano ocorreu antes do confronto ocorrido hoje entre os dois países. A Coreia do Sul afirma que os norte-coreanos dispararam mísseis contra seu território, deixando dois militares mortos. Já a Coreia do Norte alega que revidou um ataque inicial da vizinha do sul. As Coreias do Norte e do Sul entraram em guerra em 1950. Um cessar-fogo encerrou os combates em 1953, mas um acordo de paz não foi assinado até hoje.
Na prática, a instalação das ogivas reviverá o temor de uma tragédia nuclear na Península Coreana, vivida até o início dos anos 90. Também poderia alimentar temores e suspeitas em parceiros com os quais os EUA pretendem manter uma agenda mais construtiva em termos de segurança, como China e Rússia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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