Sul-coreanos observam a atingida ilha de Yeonpyeong, perto da fronteira marítima.
SEUL - O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, disse nesta terça-feira, 23, que autorizará "uma enorme retaliação" caso Pyongyang volte a atacar o território do país.
Dois militares morreram em um ataque norte-coreano à ilha disputada de YeonPyeong
. Alguns civis também ficaram feridos.
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Lee criticou o ataque da Coreia do Norte contra civis Ataques indiscriminados contra civis são imperdoáveis, também no sentido humanitário", disse o presidente em reunião com os militares de seu país, segundo a imprensa local.
EUA e Rússia condenaram a ação norte-coreana. A Coreia do Sul afirmou que o ataque viola o armistício firmado em 1953, no fim da guerra da Península Coreana.Seul quer evitar conflitoO presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, disse que está tentando evitar que o ataque norte-coreano torne-se uma escalada para um grande conflito entre os dois países vizinhos, reportou a agência de notícias Yonhap. A televisão YTN reportou que Seul está em alerta para uma grande resposta, caso a Coreia do Norte continue com as provocações. O governo sul-coreano inclusive encaminhou para a região do conflito vários aviões de guerra F-16. Os dois países se encontram tecnicamente em conflito desde que a Guerra da Coreia (1950-1953) foi encerrada com um armistício em vez de um tratado de paz. Desde então, o acirramento das tensões entre as duas nações asiáticas é frequente.Um dos episódios mais recentes dos atritos entre os países foi o afundamento do navio sul-coreano Cheonan. Seul acusa Pyongyang de estar por trás do ataque, que matou 46 marinheiros. A Coreia do Norte, que está sob pressão pelas suspeitas de estar ampliando seu programa nuclear, nega.Leia ainda:EUA e UE condenam ataque norte-coreanoJapão fica em alerta devido a conflito entre CoreiasPyongyang acusa Seul de disparar primeiro