15 de agosto de 2009 | 11h09
Em discurso televisionado nacionalmente, o presidente Lee Myung-bak disse que gostaria de um "diálogo cândido" com a Coreia do Norte sobre o desmantelamento de seus programas atômicos, para que a nação comunista possa prosperar economicamente.
"Armas nucleares não vão garantir a segurança, mas sim tornar o futuro mais difícil", disse Lee, em discurso marcando o 64º aniversário da libertação da Coreia do domínio colonial japonês.
Durante anos, a Coreia do Sul foi um dos maiores benfeitores de Pyongyang, mas desde que assumiu o poder no ano passado, o governo conservador, pró-EUA, de Lee suspendeu a ajuda incondicional à Coreia do Norte, como parte de uma nova abordagem de linha dura. O Norte respondeu cortando boa parte das relações e reduzindo projetos conjuntos importantes.
Não se sabe se a oferta de ajuda proposta por Seul vai convencer a Coreia do Norte a voltar atrás em sua promessa de retomar o programa nuclear. Lee fez ofertas similares de ajuda no passado, mas a Coreia do Norte rejeitou todas elas.
Lee também se ofereceu para conversar sobre a redução das armas convencionais e tropas ao longo da zona desmilitarizada, uma área de 4 quilômetros de largura que divide a península coreana.
As duas Coreias ainda estão tecnicamente em guerra, desde que a Guerra da Coreia de 1950 a 1953 terminou em armistício, e não um tratado de paz. Os países têm centenas de milhares de tropas prontas para o combate e artilharia pesada na fronteira. As informações são da Associated Press.
Encontrou algum erro? Entre em contato