Coreias chegam a acordo e põem fim a nova crise

Pacto foi alcançado depois de mais de dois dias de negociações para acabar com um impasse envolvendo uma troca de fogo de artilharia que tinha intensificado as tensões entre os vizinhos rivais

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SEUL - As Coreias do Sul e do Norte chegaram a um acordo depois de mais de dois dias de negociações para acabar com um impasse envolvendo uma troca de fogo de artilharia que tinha intensificado as tensões entre os vizinhos rivais, afirmou a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

O palácio presidencial da Coreia do Sul informou que as conversações terminaram às 12h55 de hoje (em Brasília) e o chefe do gabinete de segurança nacional sul-coreano fará uma declaração quando voltar a Seul. Ele está em Panjmunjom, cidade de fronteira onde foram realizadas as negociações. 

Ao centro, presidente da Coreia do SulPark Geun-hye pede que norte-coreanos se desculpem por ataques Foto: Baek Seung-ryul / AP

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A presidente sul-coreana, Park Geun-hye, tinha exigido que a Coreia do Norte se desculpasse pelas recentes explosões de minas terrestres, em meio às conversações entre os dois países rivais para aliviar as tensões que voltaram a deixar a Península Coreana à beira de um conflito armado.

Park disse que as transmissões de propaganda contra o Norte prosseguiriam, a menos que o governo norte-coreano assumissem a responsabilidade pela explosão de minas terrestres no início do mês que feriram dois soldados sul-coreanos na Zona Desmilitarizada (DMZ) na fronteira entre os dois países.

A Coreia do Norte nega ter colocado os explosivos. Os dois países permanecem tecnicamente em estado de guerra desde a Guerra da Coreia (1950-1953), que terminou apenas com uma trégua, e sem a assinatura de um tratado de paz.

Após as explosões de minas, os dois lados trocaram fogo de artilharia na quinta-feira e entraram em prontidão militar. A ONU, os EUA e o único aliado da Coreia do Norte, a China, pediram calma. Embora a Coreia do Norte frequentemente faça ameaças os dois lados sempre param antes de chegar ao limiar da guerra. / REUTERS

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