
22 de outubro de 2009 | 15h46
As Coreias já promoveram duas cúpulas em Pyongyang que resultaram em grandes quantias de assistência fluindo para o Norte junto com promessas feitas pelos líderes do Sul para ajudar a reconstruir a economia do país vizinho.
A Coreia do Sul propôs realizar a cúpula em Seul, mas a Coreia do Norte recusou em razão de preocupações relacionadas à travessia de fronteira com o recluso líder Kim Jong-il, contou uma fonte não identificada à emissora KBS. Autoridades da Casa Azul, o palácio presidencial sul-coreano, não estavam disponíveis para fazer comentários.
"A Coreia do Norte requisitou esta reunião", afirmou a fonte, acrescentando que os dois lados talvez se encontrem novamente em um terceiro país.
Uma autoridade do governo afirmou na semana passada que a Coreia do Norte queria uma reunião de cúpula com a Coreia do Sul.
A economia da Coreia do Norte enfrentou um golpe com as sanções da ONU após o teste nuclear realizado em maio, com o objetivo de cortar uma fonte vital de dinheiro proveniente da venda de armas ilícitas.
O presidente Lee Myung-bak, no cargo desde fevereiro de 2008, disse estar aberto para uma cúpula desde que ela esteja ligada a medidas significativas por parte de Pyongyang para pôr fim às suas ambições nucleares.
Durante uma rara visita à Coreia do Norte neste mês, o premiê chinês, Wen Jiabao, apoiou publicamente o líder Kim, que por sua vez indicou que seu país poderia retornar às negociações nucleares das seis partes que o governo chegou a declarar como "mortas."
A Coreia do Norte fez uma série de gestos conciliatórios nos últimos meses que aliviaram a tensão no norte da Ásia, região responsável por cerca de um sexto da economia global.
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