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Coronavírus avança na África e supera 1.000 casos confirmados

Situação no continente é de temor, pois sistemas de saúde são precários e há ampla presença de outras enfermidades

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Por Redação
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JOHANNESBURGO - A epidemia da covid-19 superou este sábado, 21, os 1.000 casos na África, com 40 países afetados. Os governos da região aceleraram a tomada de medidas drásticas de contenção, para o que a Organização Mundial de Saúde (OMS) tem chamado "preparar-se para o pior". 

Os países mais afetados são Egito e África do Sul, com 285 e 240 casos, respectivamente. Em seguida, estão Argélia (95) e Marrocos (86). Os casos positivos para o novo coronavírus no continente na manhã deste sábado eram 1.088 e os falecimentos, 31, com Egito (8) e Argélia (12) com o maior número de mortes.

Homem usa cachecol para cobrir o rosto em rua de Johannesburgo, na África do Sul. O presidente do país declarou estado de emergência e ordenou o fechamento de escolas. Foto: AP Photo/Themba Hadebe

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A maior parte dos países afetados (40 das 54 nações da África) contabilizam poucos casos e a maioria são importados, de pessoas que viajaram ao exterior. Mas nos países com mais casos, as transmissões locais se aceleram.

Na África do Sul, por exemplo, o rápido aumento de contágios é preocupante. Em uma semana, o número de casos passou de 24 a 240. Em Burkina Faso, a situação também é grave, pois ao menos quatro ministros do governo testaram positivo para a covid-19. 

Embora seja o continente menos afetado pela pandemia do novo coronavírus, a África mantém grande temor pelos efeitos potencialmente devastadores da doença em uma região que tem sistemas de sáude muito precários. Além disso, há ampla presença de outras enfermidades, como AIDS e tuberculose. / EFE