30 de julho de 2010 | 06h19
SEUL - Representantes militares do Comando da ONU e da Coreia do Norte se reuniram nesta sexta-feira, 30, na zona desmilitarizada de Panmunjom pela terceira vez em 15 dias para discutir as circunstâncias do afundamento da embarcação sul-coreana Cheonan.
Como nos dois anteriores, o encontro desta sexta, em nível de coronéis, serve para preparar o terreno para uma reunião de generais das duas partes que analisarão o caso.
O navio afundou no último dia 26 de março após uma explosão perto da fronteira com a Coreia do Norte no Mar Amarelo (Mar Ocidental), em fato no qual morreram 46 marinheiros sul-coreanos.
Na reunião na semana passada, o Comando da ONU, liderado pelos Estados Unidos, explicou o resultado da investigação internacional convocada pela Coreia do Sul que concluiu que o Cheonan afundou após ser atingido por um torpedo norte-coreano, algo que Pyongyang nega.
Nesse mesmo encontro, o comando do ONU propôs a convocação de um grupo conjunto de avaliação para determinar se o afundamento representou uma violação do armistício entre as duas Coreias.
O Conselho de Segurança da ONU condenou o ataque, embora sem culpar diretamente a Coreia do Norte.
As duas Coreias estão em situação de guerra técnica depois que o conflito entre elas entre 1950 e 1953 terminou com um armistício em vez de um tratado de paz.
O Comando da ONU e a Coreia do Norte realizam regularmente, desde 1998, encontros de generais por mútuo acordo para diminuir a tensão na península coreana.
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