09 de outubro de 2012 | 13h05
Lazcano morreu no domingo em meio a uma troca de tiros com fuzileiros navais mexicanos. Horas depois, na madrugada de segunda-feira, um comando armado invadiu a funerária e levou o corpo de Lazcano e de uma outra pessoa morta no mesmo tiroteio.
A confirmação do roubo do corpo ocorre pouco depois de a Marinha mexicana ter informado que uma análise das impressões digitais mostrou que um dos dois mortos no tiroteio era o líder narcotraficante.
De acordo com a Marinha, as impressões digitais colhidas do corpo do homem morto no tiroteio ocorrido no domingo em Coahuila, no norte do México, foram inseridas em uma base de dados e confirmou-se que ele era o chefão do narcotráfico.
Lazcano era um desertor de uma força de elite do exército mexicano cujas brutais táticas paramilitares marcam uma devastadora guerra entre o governo e cartéis do narcotráfico iniciada há seis anos e que já custou a vida de dezenas de milhares de pessoas.
O cartel Los Zetas foi fundado por Lazcano e outros desertores de uma unidade de elite do exército. A quadrilha é a autora de alguns dos piores massacres, das maiores fugas de prisão e dos mais violentos ataques contra autoridades do México.
Lazcano, também conhecido como "El Verdugo", é suspeito de centenas de assassinatos. Os Zetas ganharam sua fama de brutalidade por exibir publicamente as cabeças decapitadas de seus inimigos. As informações são da Associated Press.
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