18 de janeiro de 2010 | 20h18
Sob os escombros do Hotel Cristopher, onde funcionava a sede da missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) em Porto Príncipe, a Minustah, encontram-se outros dois militares brasileiros. A chance de que algum deles ainda esteja vivo é praticamente descartada.
Se os corpos forem localizados nas próximas horas, eles virão no mesmo voo em avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Caso contrário, ficarão para um próximo embarque. As equipes de resgate, segundo o general, estão tendo muita dificuldade para localizar os corpos devido à grande quantidade de escombros, a precariedade do acesso e a falta de equipamentos adequados.
As honras fúnebres aos militares mortos estão sendo preparadas em comum acordo com o Gabinete da Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República. A programação começa com uma solenidade coletiva, provavelmente na Base Aérea, ou outro local a ser definido em comum acordo entre os militares e o Planalto. Embora as mortes tenham decorrido de uma catástrofe ambiental e não de combate, o general disse que as famílias das vítimas receberão todos os direitos de militares mortos em ação.
O cerimonial inclui salva de tiros e a execução do toque fúnebre, durante a qual um grupo de cadetes levará o caixão envolto na Bandeira do Brasil até o túmulo. A seguir, a bandeira é retirada do caixão, dobrada e entregue à família. A responsabilidade pelo cerimonial deverá ficar com o Comando de Operações Terrestres do Exército.
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